O Porto de Tubarão (ES) foi o que mais movimentou minério de ferro na região Sudeste do Brasil 2021, de acordo com levantamento feito pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
No ano passado, foram 64,14 milhões de toneladas transportadas no porto operado pela Vale.
O gerente executivo do Porto de Tubarão, Fabiano Burns, reforça o papel dos trabalhadores na busca por bons resultados. “Temos uma equipe de profissionais competentes e dedicados, inserida em um modelo de gestão que valoriza o desenvolvimento das pessoas, a padronização das melhores práticas, a disciplina operacional e o cumprimento da rotina”, diz.
O terminal ocupa a segunda colocação na classificação geral do país, atrás apenas de Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (MA), também administrado pela Vale.
O Terminal da Ilha Guaíba (TIG), no Rio de Janeiro, sob gestão da empresa, aparece em sexto lugar entre os terminais privados.
De acordo com o levantamento realizado pela Agência, todo o setor portuário brasileiro, formado pelos portos públicos e terminais privados, movimentou 1,210 bilhão de toneladas no ano passado, o que representa um crescimento de 4,8% em relação a 2020.
Em relação às principais cargas movimentadas, o minério de ferro continua sendo o maior destaque em quantidade. Foram 370,4 milhões de toneladas movimentadas em 2021: um aumento de 4% em comparação com 2020 (356,1 milhões de toneladas).
Porto de Tubarão
O Porto de Tubarão é formado pelo Terminal de Minérios, que é dedicado ao embarque de minério de ferro e pelotas, pelo Terminal de Produtos Diversos (TPD), no qual ocorre o embarque de grãos e o desembarque de fertilizantes), e o Terminal de Granéis Líquidos (TGL), especializado na movimentação de combustível.
A Vale ainda administra no Espírito Santo o Terminal de Praia Mole (TPM), na Serra, por onde é feita a importação de carvão mineral.
O Porto de Tubarão movimenta grandes navios mineraleiros, da categoria VLOC (Very Large Ore Carrier) a exemplo do Valemax, com 400 mil toneladas, e do Guaibamax, de 325 mil toneladas.
No ano passado, o terminal foi o primeiro no país a receber um Guaibamax equipado com um sistema de velas rotativas, tecnologia que permite ganho em eficiência e redução nas emissões de CO2.
Outras tecnologias também são empregadas na operação, como drones para inspeções de estruturas civis e mecânicas e automatização de processos, como sistemas de proteção anticolisão de máquinas de pátio, o que reduz o risco, aumentando a segurança das pessoas e a produtividade.