Acontece nesta sexta-feira (16), no Fórum de Nova Venécia, o julgamento de um crime que chocou o município de Vila Pavão e toda a região no ano de 2016: o duplo homicídio que tirou a vida da servidora Nauva Bening, de 34 anos, e do filho mais velho dela, Vitor Bening, de 18. O principal suspeito é o ex-marido de Nauva que segue solto, porém escondido.
O crime foi praticado na frente da filha deles. A criança tinha apenas sete anos na época. Hoje a menina, com 13 anos, mora com o tio Almir Bening, de 44 anos, no Córrego da Figueira, interior de Vila Pavão.
Em entrevista exclusiva à Rede Nova Onda, Almir Bening fala sobre o que espera nesse júri e que a família segue esperançosa pela condenação do suspeito.
“Na época a Nauva e ele já não tinham mais nada, estavam separados. Mesmo assim ele não aceitava que minha irmã se relacionasse com outra pessoa. Era algo que ninguém entendia. Era um sentimento de posse. Agora, depois de todo esse tempo, nossa família aguarda que a justiça seja feita. Não sei se ele vai aparecer ao júri, mas esperamos pela condenação para termos o mínimo de sensação de justiça, já que não é mais possível trazer de volta minha irmã e meu sobrinho”, lamenta.
Almir também falou do sobrinho que foi assassinado junto com a mãe. Segundo ele, Vitor havia se tornado um grande homem trabalhador e tinha um futuro promissor pela frente.
“A vida dele era trabalhar. Ele trabalhava com coco. Era muito batalhador e tenho certeza de que se isso não tivesse acontecido, hoje ele seria um grande empresário desse ramo. Todo mundo gostava dele. Pessoa muito querida”, conclui.
Na época do crime o suspeito chegou a ser preso. Ele ficou detido em São Mateus, mas foi solto após 30 dias. Posteriormente foi preso novamente em Minas Gerais e após alguns dias, liberado pela segunda vez. Depois disso o suspeito não foi mais visto.
O júri está marcado para às 8h desta sexta-feira (16).
Ouça a entrevista completa que foi ao ar no programa Giro de Notícias da Rede Nova Onda