Cerca de 1,5 mil integrantes do Movimento dos sem-terra, invadiram três fazendas de cultivo de eucalipto da Suzano no Sul da Bahia. A empresa acionou a Justiça com uma medida de reintegração de posse e disse que houve danos materiais durante as invasões.
Na verdade, trata-se de uma reocupação. A área já havia sido invadida anteriormente e o poder judiciário emitiu 6 ordens de despejo contra a ocupação, sendo a última, no mês de fevereiro de 2023, quando a Suzano retomou a área invadida. O próprio site do MST confirma a informação “Há mais de dois anos o MST vem ocupando e reivindicando a desapropriação da fazenda para fins de Reforma Agrária, e em contrapartida, seis liminares de despejo foram emitidas pelo poder judiciário local….”.
As terras da Suzano que foram alvo da ação estão localizadas nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, região sul do Estado. Além disso, o movimento entrou ainda uma quarta propriedade, essa abandonada há 15 anos e de posse de outro proprietário, segundo o MST.
A Suzano afirmou em nota que as suas áreas “foram invadidas e danificadas ilegalmente” em atos que “violam o direito à propriedade privada e estão sujeitos à adoção de medidas judiciais para reintegrar a posse”.