O ex-policial militar Rômulo Augusto Calegari, condenado pela morte do empresário Carlos Antônio Comério e pelo sequestro de Carmem Maria Comério, crimes ocorridos em abril de 2006, em Conceição da Barra, foi preso, nesta segunda-feira (20), no balneário de Guriri, em São Mateus.
Ele era procurado pela Justiça após condenado a 14 anos de prisão, no processo do caso do sequestro, no qual não cabendo mais recurso.
Segundo a Polícia Civil, a prisão foi realizada por meio da Superintendência de Polícia Regional Norte (SPRN) e do Centro de Inteligência e Análise Telemática Norte (CIAT Norte), em ação integrada com a Subsecretaria de Inteligência Prisional (Subip), da Secretaria da Justiça (Sejus).
O mandado de prisão foi expedido na última sexta-feira (17). A Polícia Civil recebeu informações preliminares de um possível paradeiro de Rômulo, a equipe policial seguiu até o balneário de Guriri.
“O alvo não foi encontrado no primeiro endereço checado pela equipe, todavia, novas diligências foram empreendidas e o detido foi localizado, próximo a sua residência e a um parque. A ele foi dado ciência da ordem Judicial. Também foi solicitada a presença da Polícia Militar para fazer a condução até o plantão da 18ª Delegacia Regional de São Mateus, para serem adotadas as medidas cabíveis”, disse o delegado Alysson Pereira Pequeno, titular da Delegacia de Polícia de Conceição da Barra.
Além do envolvimento no sequestro de Carmem Maria, o ex-PM também foi condenado pelo homicídio do empresário Carlos Antônio Comério, marido de Carmem Maria, morto a tiros quando ia pagar o resgate da esposa.
O caso
Em abril de 2006, Carmem Maria Comério, de 39 anos, esposa do empresário, Carlos Antônio Comério, 41 anos, estava saindo de um salão de beleza, em Conceição da Barra, quando foi sequestrada dentro de seu veículo.
Três dias após o sequestro, o empresário saiu para pagar pelo resgate da mulher, quando foi morto dentro do carro que dirigia com um tiro na cabeça. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A esposa foi dada como morta no processo, mas até hoje não teve o corpo encontrado.
Fonte: A Gazeta