Após a confirmação de três casos de influenza aviária no Espírito Santo, o setor de avicultura está redobrando os esforços para garantir a segurança da produção e diminuir possíveis riscos de contaminação. A Associação que representa o setor anunciou a implementação de medidas de biossegurança mais rigorosas, incluindo o isolamento dos aviários, bloqueio de visitas e restrição de acesso aos funcionários das empresas.
Com o objetivo de proteger a saúde das aves e evitar a disseminação da doença, novas barreiras sanitárias estão sendo aplicadas nas granjas do estado. Agora, qualquer pessoa que acessa as instalações precisa tomar banho antes de entrar e após sair das unidades, além de utilizar equipamentos de proteção individual. Essas medidas visam evitar a entrada e saída de agentes patogênicos, garantindo um ambiente mais seguro para os animais.
Além disso, os veículos que acessam as unidades de produção também estão passando por um processo rigoroso de desinfecção. Essa medida tem o intuito de evitar a disseminação de possíveis vírus ou bactérias que possam estar presentes nos veículos, minimizando os riscos de contaminação cruzada.
O Espírito Santo é o terceiro maior produtor de ovos do país, com uma média de 15 milhões de unidades produzidas diariamente. Além disso, o estado abate aproximadamente 250 mil frangos diariamente. A qualidade e segurança desses produtos são fundamentais, pois parte da produção é destinada ao mercado externo.
Devido à importância das exportações para o setor avícola capixaba, o Espírito Santo adotou protocolos de biossegurança desde 2007. No entanto, com a detecção dos casos de influenza aviária, houve uma intensificação dessas medidas, visando proteger a produção e garantir a continuidade das atividades avícolas no estado.
A Associação que representa o setor está trabalhando em estreita colaboração com órgãos de vigilância sanitária e autoridades locais para monitorar a situação e atualizar constantemente as diretrizes de biossegurança. O objetivo é minimizar os impactos da influenza aviária e evitar a propagação do vírus, assegurando a qualidade e segurança dos produtos avícolas produzidos no Espírito Santo.
Com a adoção dessas medidas de biossegurança mais rigorosas, a avicultura capixaba busca preservar sua produção e manter a confiança dos consumidores, tanto no mercado interno quanto no externo.