A Polícia Civil desvendou o assassinato do empresário Elissandro Lopes Siqueira, de 41 anos, ocorrido em janeiro deste ano em Ibiraçu, Norte do Espírito Santo. Foi o próprio sócio dele, de 54 anos, que mandou matar a vítima após um desentendimento entre os dois.
O executor, de 18 anos, iria receber R$ 5 mil para cometer o crime. Segundo a PC, Marcos, “vulgo Marquinhos”, e Kleber, são, respectivamente, o mandante e o executor. Apenas os primeiros nomes de ambos foram repassados pela polícia.
Inicialmente, as informações de testemunhas apontavam que a morte seria por conta de uma discussão do empresário com um ex-funcionário.
No entanto, a polícia descobriu que, até mesmo a briga foi premeditada pelo sócio, que provocou a situação para que Elissandro se envolvesse na discussão e isso gerasse a ideia que o motivo do crime fosse o desentendimento.
O mandante, na ideia dele, pensou e falou para o executor ‘vai lá, mata e fica na conta da discussão’. Ele que colocou o executor na cena do crime para criar a ideia de que quem matou era funcionário
Elissandro mantinha uma sociedade com o mandante para pavimentação de ruas. No entanto, a vítima teria uma dívida com o acusado.
O mandante conhecia o executor há mais de dez anos. Ele contratou o jovem de 18 anos, dois dias antes do crime. Ambos estão presos por prisão temporária e foram indiciados de homicídio qualificado no inquérito, que será enviado ao Ministério Público do Espírito Santo.
Elissandro Lopes Siqueira, de 41 anos, morreu após levar três tiros na cabeça em Ibiraçu, no Norte do Espírito Santo, na manhã do dia 19 de janeiro deste ano. Na ocasião, testemunhas contaram que o empresário teria sido baleado por um ex-funcionário, após a demissão. Ele chegou a ser socorrido e deu entrada no pronto-socorro do município, mas não respondeu às tentativas de reanimação da equipe médica da unidade de saúde e foi a óbito.