A trágica morte do pequeno Nikael Andrade Araújo, de apenas 8 anos, encontrado no Rio Doce, em Linhares, no dia 14 de agosto, gerou indignação e revolta entre familiares. O laudo do exame cadavérico, que apontou a causa da morte como ‘indeterminada’ devido ao avançado estado de decomposição do corpo, foi recebido com incredulidade pela família, que alega que deveria haver elementos suficientes para identificar o que ocorreu. Nikael havia desaparecido quatro dias antes, enquanto brincava em frente à sua casa, no bairro Aviso.
A irmã de Nikael, Iara Costa Andrade, expressou a frustração da família e afirmou que pretende recorrer da conclusão do laudo, destacando que é inconcebível que não tenha sido possível encontrar nada no corpo do menino. O relatório ainda informou que, devido ao estado do corpo, não foi possível realizar coletas de sangue para exames toxicológicos.
A história de Nikael começou a ganhar destaque após a denúncia de sua mãe, Valdinete Costa Andrade, que informou que um homem, vestido com um capuz preto e em um carro branco, havia levado seu filho.
A Polícia Científica (PCI) confirmou que o laudo não é a única ferramenta para determinar a causa da morte. Conforme a corporação, o exame cadavérico representa apenas uma parte do processo investigativo que cabe à Polícia Civil.
Os investigadores asseguram que o inquérito está em andamento e que todos os esforços estão sendo feitos para esclarecer o caso. A Polícia Civil reiterou que diligências estão sendo realizadas dentro do prazo legal e que os policiais trabalham diariamente para garantir o melhor atendimento às famílias.