A Petrobras alcançou um novo recorde em agosto, processando 76% de petróleo do Pré-Sal em suas refinarias, superando a marca anterior de 73% registrada em junho de 2023. No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o processamento de petróleo do Pré-Sal também atingiu um patamar recorde de 69%, ultrapassando os 66% do mesmo período do ano anterior.
“Os petróleos do pré-sal apresentam um alto rendimento de derivados médios. A partir de um mesmo volume de petróleo do pré-sal, quando comparado a um petróleo do pós-sal, é possível produzir mais QAV (querosene de aviação) e diesel, que são derivados de maior valor agregado. O recorde alcançado reflete a otimização dos ativos e a aplicação de tecnologias inovadoras, sempre respeitando os valores de segurança e meio ambiente”, explica William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras.
Uma das vantagens do petróleo do Pré-Sal é sua alta parafinicidade, que resulta em um diesel de qualidade superior. Além disso, o baixo teor de enxofre desses petróleos contribui para uma atividade de refino mais sustentável e para a produção de derivados como o diesel S-10 e o bunker.
Em agosto, a Petrobras também registrou o melhor resultado do ano no Fator de Utilização das Refinarias (FUT), atingindo 95%. Este índice reflete o elevado desempenho operacional do parque de refino da empresa e a integração eficiente com as áreas de logística e comercialização.
“Estamos contribuindo para o crescimento de nossos clientes no mercado interno com uma atuação competitiva e segura, sempre preservando rentabilidade e sustentabilidade financeira”, afirma o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
Fonte: Agência Petrobras