Em maio, o Espírito Santo registrou a criação de 7.277 novos postos de trabalho, resultado de 52.900 admissões e 45.623 desligamentos. Esses números representam um desaceleração em relação ao mês anterior, que havia registrado um saldo de 8.167 vagas. O setor que mais se destacou na geração de empregos foi a agropecuária, especialmente no cultivo do café, responsável por metade do saldo total registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Além da agropecuária, os setores de serviços, indústria e comércio também contribuíram para a criação de novos empregos no estado, com 2.044, 337 e 175 vagas respectivamente. No entanto, a construção registrou uma retração de 378 postos. Em termos de gênero, a maioria das contratações foi de homens, com 5.498 novos empregos, contra 1.779 mulheres. Já em relação à faixa etária, o maior número de contratações foi na faixa etária de 18 a 24 anos, com 3.230 novos trabalhadores.
Apesar da criação de novos postos de trabalho, o salário médio de admissão no Espírito Santo apresentou uma queda de 1,4% em relação ao mês anterior, passando de R$ 1.975,58 para R$ 1.947,54. Esse fenômeno pode refletir a dinâmica do mercado de trabalho e as condições econômicas atuais. Mesmo com a redução no salário médio, a tendência de geração de empregos é um indicativo positivo para a recuperação da economia do estado no pós-pandemia.