A Secretaria de Saúde de Aracruz, Semsa, registrou no último sábado (27) o primeiro caso confirmado de monkeypox, varíola dos macacos, em uma pessoa residente da Sede do município. O resultado foi enviado pelo LACEN e recebido pela Vigilância Epidemiológica.
Segundo a Semsa, o período de isolamento desse paciente já se encerrou e o mesmo está curado, não gerando risco à população.
A secretária municipal de saúde de Aracruz, Rosiane Scarpatt Tóffoli, concedeu entrevista ao repórter e radialista Artur Cunha, nos estúdios da Rádio Nova Onda 101,9 FM Aracruz, sobre o 1° caso confirmado no município.
Segundo a secretária, o município registrou cinco casos suspeitos, desses, um já foi descartado, um foi positivado e três casos estão em investigação. Os casos foram registrados na sede do município e no interior.
Ainda segundo Rosiane, todo o caso suspeito, a partir do momento que o paciente busca o serviço de saúde e tem os sinais clínicos que caracterizam a doença, é feita uma investigação por parte de vigilância epidemiológica, com enfermeiros, onde é feito uma rastreamento dos últimos 20 dias do paciente.
O rastreamento incluí os locais frequentados pelo pacientes, e municípios e estados para onde ele viajou, visando identificar uma possível fonte.
Identificada esse fonte, é possível saber se ela foi tratada ou não e bloquear a cadeia de transmissão do vírus.
Ouça a entrevista completa com Rosiane Scarpatt Tóffoli
O atendimento para os casos suspeitos de monkeypox está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), nos PA’s da Barra do Riacho e Vila Rica, e no Hospital São Camilo.
A rede de profissionais tem sido capacitada e as unidades contam com insumos para coleta de amostras para análise laboratorial.
A Semsa reforça que, em caso de sinais ou sintomas como febre, mal-estar, dores no corpo e aparecimento de lesões, ou seja, pequenas bolhas junto de vermelhidão da pele, principalmente no rosto, pescoço e região da genital/virilha, o paciente deve procurar sua unidade de saúde de referência ou a UPA e PA, onde há médicos e enfermeiros capacitados para identificar essas lesões e casos suspeitos.
A Semsa continua monitorando todos os casos suspeitos e segue no rastreamento dos contatos do caso confirmado, conforme Normativas e Portaria da Secretaria de Estado de Saúde e Ministério da Saúde.