Nesta sexta-feira (27), o Governo do Estado do Espírito Santo divulgou o Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025, que prevê uma receita total de R$ 29,5 bilhões, um aumento de 18,4% em relação ao estimado para 2024. A apresentação foi realizada em uma coletiva de imprensa com a participação dos secretários de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc; da Fazenda, Benicio Costa; e da Casa Civil, Junior Abreu. O orçamento delineia diretrizes fundamentais, como o equilíbrio fiscal, o fortalecimento das políticas públicas e a agilidade na execução de investimentos.
O secretário Álvaro Duboc enfatizou que o Espírito Santo se destaca como um dos estados brasileiros que mais investe em sua infraestrutura, destinando cerca de 20% da receita total para esses investimentos, enquanto a média nacional é de apenas 5%. Ele atribuiu esse desempenho à gestão responsável das contas públicas, que se traduz em uma dívida consolidada negativa e em uma nota consistente de A em capacidade de pagamento, reconhecida pelo Tesouro Nacional. Com isso, o governo capixaba consegue ampliar a qualidade de vida da população por meio de investimentos robustos em diversas áreas.
As áreas que receberão os maiores aportes no orçamento de 2025 incluem Saúde, com R$ 4,7 bilhões; Educação, com R$ 3,7 bilhões; Segurança, com R$ 3,5 bilhões; e Infraestrutura, com R$ 2,2 bilhões. O secretário da Fazenda, Benicio Costa, destacou que o equilíbrio entre crescimento da receita e controle das despesas possibilita ao Estado planejar investimentos vitais para o desenvolvimento econômico e a melhoria das condições de vida dos cidadãos.
Uma introdução significativa nesta PLOA é o “Orçamento Climático”, que visa classificar e identificar ações relacionadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas, refletindo a crescente importância desse tema na gestão pública. O secretário Júnior Abreu destacou a relevância da participação popular nas audiências públicas realizadas previamente, ressaltando que o PLOA 2025 integra as demandas da sociedade e promove um compromisso com a sustentabilidade, sem abrir mão do equilíbrio fiscal que caracteriza o Espírito Santo como referência nacional em gestão pública.