A EEEFM Primo Bitti, precisou fechar por alguns dias, após os ataques ocorridos no dia 25/11/2022, quando um menor, de 16 anos, ex-aluno da escola, entrou atirando nas Escola Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral, em Coqueiral de Aracruz. O ataque deixou 4 mortos e 12 feridos.
Segundo a Sedu, a escola foi toda preparada para receber os estudantes, a partir desta quarta-feira (14), para acolhimento da comunidade escolar. A programação para esse retorno foi pensada para promover o reencontro e fortalecer a conexão entre estudantes, professores e funcionários. Também serão distribuídos lanches especiais para os alunos.
“Contudo, alguns podem não se sentir preparados para esse retorno, dessa forma, não há obrigatoriedade de voltar para a escola neste momento. Todo apoio neste momento é importante, por isso, haverá um espaço com profissionais da psicologia, que estarão disponíveis para atender os estudantes diante de qualquer necessidade ou ocorrência. Um outro cuidado foi providenciar o aumento da segurança escolar.” disse a Secretaria Estadual de Educação.
Vítimas internadas
Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, no Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves (HEJSN), em Serra, estão internadas, na enfermaria, uma mulher, de 51 anos, e, no leito semi-intensivo, uma mulher, de 37 anos, ambas com estado de saúde estável.
Uma criança, do sexo feminino, de 14 anos, foi transferida, na noite do último sábado (9), para hospital privado na cidade de Serra. Seu estado de saúde era estável.
Projeto Papo de Responsa
Dos dias 28 de novembro a 08 de dezembro, as equipes do Projeto Papo de Responsa, da Polícia Civil, estiveram no município de Aracruz para a realização de diversas ações de prevenção ao bullying em ambientes escolares e acolhimento à população.
Essa ação faz parte do plano de ação traçado pela Sala de Situação instituída pelo Governo do Estado para o enfrentamento aos atos de violência ocorridos em escolas no município de Aracruz
O Papo de Responsa é desenvolvido pela Academia de Polícia Civil do Espírito Santo (Acadepol-ES) com o objetivo de orientar crianças, adolescentes e jovens sobre questões ligadas à vulnerabilidade juvenil, como futuro, escolhas, convivência familiar, drogas e violência. Para isso, policiais civis visitam escolas e centros comunitários, realizando palestras em forma de bate-papo. Durante as ações do Papo de Responsa, mais de 250 profissionais de educação estiveram presentes nos encontros.