A JCL Imobiliária, holding das empresas Sistermi e Transuiça, consolidou sua presença em Barra do Riacho, Aracruz, ao arrematar um terreno de 211 mil m² em recente leilão municipal. A área, estratégica por sua localização próxima a grandes empresas como Suzano, Portocel e Estaleiro Jurong, além da futura Zona de Processamento de Exportação (ZPE), foi adquirida por R$ 9,8 milhões.
Com a aquisição, a JCL visa expandir suas operações e fortalecer sua atuação nos setores de papel e celulose, petróleo e gás, energia, metalmecânico, mineração e siderurgia, segmentos nos quais suas empresas já são referência. A sinergia entre os negócios da holding e os projetos em desenvolvimento na região é evidente, e a companhia planeja utilizar parte do terreno para suas próprias atividades e outra para locação a outras grandes empresas.
A aquisição da JCL marca o encerramento de uma série de leilões iniciados pela Prefeitura de Aracruz em fevereiro, quando cerca de 1 milhão de metros quadrados foram disponibilizados para o mercado. Além da JCL, o Grupo Imetame e a Cedisa também adquiriram áreas significativas no polo Vila do Riacho, demonstrando o grande interesse do setor privado no desenvolvimento da região.
“O saldo é extremamente positivo. O leilão chamou a atenção e grandes empresas, com sinergia com a vocação da região, acabaram levando as áreas leiloadas. Barra do Riacho já é um dos lugares do Espírito Santo com maior dinamismo econômico, as empresas que estão chegando vão empurrar ainda mais essa expansão”, disse José Eduardo Azevedo, secretário de Desenvolvimento de Aracruz. A prefeitura arrecadou R$ 44 milhões com a venda dos terrenos.
O município de Aracruz possui ainda outras áreas disponíveis para leilão no polo Vila do Riacho, que serão ofertadas ao mercado em 2025. Com a venda dessas áreas, a Prefeitura busca impulsionar o desenvolvimento econômico da região, gerando empregos e atraindo novos investimentos.
“É uma região que, apesar de já ter empreendimentos consolidados, segue sendo muito promissora. Há muitos investimentos em curso e a tendência é de que outros cheguem. Além disso, estamos falando de um local que está na Sudene, ou seja, mesmo com a reforma tributária, seguirá tendo benefícios relevantes. Certamente nossas empresas terão operação ali e ainda haverá espaço para fazermos BTS (built to suit, construído da forma como o cliente quer) de galpões logísticos, indústria, enfim, as possibilidades são enormes”, explicou Juliano Martins, sócio da JCL.
Fonte: A Gazeta