A partir desta semana, a Secretaria da Saúde (Sesa), por meio do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), inicia uma série de envios de mensagens de textos aos celulares de pais e responsáveis de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que ainda não receberam a vacina da dengue. O envio é feito também àqueles, cujos filhos estão com a segunda dose em atraso.
“Esta ação é uma estratégia do Programa de Imunizações e da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Sesa, em apoio aos 78 municípios capixabas que estão executando a imunização do público-alvo. Para esta primeira semana serão enviadas cerca de 80 mil mensagens”, frisou a coordenadora do PEI, Danielle Grillo.
Até essa segunda-feira (05), 206.801 crianças e adolescentes de 10 a 14 anos não haviam iniciado o esquema vacinal contra a dengue no Espírito Santo, e outras 29.197 estão com o esquema em atraso, isto é, já passaram os três meses de intervalo entre as doses. A cobertura vacinal da dengue para a primeira dose (D1) é de 27,61% e para segunda dose (D2) é de 5,10%.
Ainda de acordo coordenadora do Programa de Imunização, esta ação será rotineira, visando alcançar os quase 100 mil contatos cadastrados. Ela destaca também que o corpo da mensagem não tem quaisquer links para serem clicados, sendo formado apenas por mensagem de texto de aviso aos pais e responsáveis.
“As mensagens enviadas não têm links. Elas são simples de forma a alertar e informar aos pais e responsáveis sobre o esquema vacinal das crianças em relação à dengue. Essa é uma vacina muito importante e segura incorporada pelo Sistema Único de Saúde”, ressaltou Danielle Grillo.
A vacinação contra a dengue no Estado teve início primeiramente nos 23 municípios da Região Metropolitana de Saúde, em fevereiro deste ano. Por meio de uma estratégia estadual, ela foi ampliada às regiões Central e Norte de Saúde em abril e, em junho, chegou à região Sul de Saúde, alcançando todo território capixaba. A vacina da dengue tem o esquema composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Mensagens
Das mais de 230 mil crianças que ou não se vacinaram com a primeira dose (D1) contra a dengue ou estão com a segunda dose (D2) em atraso, a Sesa, com apoio dos municípios, tem o cadastro de 97.258 números de telefones.
Para os pais e responsáveis de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que não iniciaram o esquema vacinal contra a dengue, a mensagem recebida é: “Atenção, pais ou responsáveis! Leve seu filho de 10 a 14 anos ao serviço de vacinação e garanta a proteção contra a dengue. A saúde em primeiro lugar!”.
Já para aqueles com crianças e adolescentes com esquema em atraso, a mensagem é: “A 2ª dose da vacina contra a dengue do seu filho está em atraso. Procure a Unidade de Saúde do seu município para informações”.
A Secretaria da Saúde destaca que, em nenhuma das mensagens enviadas, há links para serem clicados. Fiquem atentos.
Cadastros atualizados
A identificação da criança e adolescente que não têm o início do esquema vacinal contra a dengue ou está com esquema atrasado é uma das facilidades que o sistema de informação Vacina e Confia oportuniza.
O sistema integra os registros das vacinas do calendário nacional e as de campanhas produzidas pelo Ministério da Saúde, que são aplicadas e registradas em todas as salas de vacinação do Estado, sendo elas públicas ou privadas. Além disso, o Vacina e Confia é também uma plataforma, onde a população capixaba pode ter acesso ao agendamento de vacinas e ao cartão de vacinação, ao realizar o cadastro.
E é por meio do cadastro, que a Secretaria da Saúde (Sesa) realiza ações como o envio de SMS, para comunicação ou busca ativa. E, para ampliar a comunicação em relação aos esquemas vacinais contra a dengue, a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), Danielle Grillo, destacou a importância da população e dos profissionais de saúde de manter o cadastro no Vacina e Confia sempre atualizados.
“Caso tenham mudado de endereço, telefone, e-mail, é importante e essencial que façam a atualização na Plataforma Vacina e Confia, pois são essas informações que nos auxiliam na busca ativa e na comunicação dos esquemas que não foram iniciados ou que estão em atraso”, explicou Grillo.
Em caso de dificuldade, a atualização pode ser feita com o profissional de saúde na Unidade Básica mais próxima de sua residência.