O secretário pontuou que um dos desafios da gestão pública é proporcionar novas oportunidades para desenvolver as comunidades rurais.
“Estamos trabalhando a ideia de agregar valor pela verticalização. Comercializar o café torrado e moído direto ao consumidor, ao turista, esse é o nosso planejamento, além de fomentar a elevação da qualidade do grão. Tem sido muito positivo ver a adesão dos produtores no projeto possibilitando outras vertentes econômicas no agro”, disse o secretário.
Ao todo, cinco unidades foram implantadas pelo Programa de Qualidade Café – Linhares Coffee: quatro delas estão em São Rafael e a outra em Baixo Quartel. Uma delas está localizada na propriedade familiar de Luciano Sartorio Passamani, em Santa Cruz de Terra Alta, no distrito de São Rafael, que é um dos produtores que têm se dedicado a esse novo projeto, junto ao seu pai, o senhor Lúcio Passamani, que o secretário de Agricultura esteve em visita nos últimos dias.
“Fizemos uma visita recentemente em Afonso Cláudio e agora estamos implementando na nossa propriedade o conhecimento que adquirimos lá. A instalação do terreiro também chamou atenção dos meus filhos, o que foi muito interessante para mim. Com o terreiro, vamos conseguir trabalhar melhor a qualidade do nosso café e a nossa intenção, já que aqui é ponto de agroturismo, é trabalhar para processar o grão para vender o café empacotado para consumidores e cafeterias. A Secretaria de Agricultura tem nos orientado e isso nos proporciona segurança para caminharmos com o projeto”, comentou o produtor rural.
A proposta dos terreiros é criar novas perspectivas de verticalização da produção e empreendedorismo, irradiando o modelo para as comunidades rurais, com foco na agricultura familiar, desenvolvendo o setor agrícola de forma moderna, sustentável e competitiva. Os terreiros suspensos para secagem de café foram instalados nas propriedades pela Prefeitura de Linhares.
Ações previstas
Dentre as ações e assistências técnicas previstas nas Unidades de Referência em Qualidade de Café Conilon estão: visitas periódicas na colheita; implantação da planilha de boas práticas; acompanhamento e testes de vários lotes de cafés preparados; implantação da tecnologia de cafés fermentados, em parceria com a iniciativa privada; dias de campo em cada unidade após o período de colheita para difusão de tecnologia.