A Polícia Civil e Militar do Espírito Santo desvendou um caso de roubo qualificado que chocou a comunidade rural de Boa Esperança. Segundo o boletim unificado, criminosos invadiram uma propriedade rural, subtraindo bens avaliados em aproximadamente R$ 700 mil e submetendo as vítimas a tortura por mais de dez horas. O caso foi agravado pelo fato de uma criança de apenas seis meses ter sido mantida sob a mira de uma arma durante todo o período. O crime ocorreu na noite de quinta-feira (02/01) até a madrugada de sexta-feira (03/01).
Ação Criminosa e Investigação
Os criminosos fugiram levando, entre outros itens, pimenta-do-reino, ferramentas e veículos de grande porte, como um caminhão Volvo Bitruck e uma Toyota Hilux. Imediatamente, as autoridades iniciaram diligências para rastrear os veículos e identificar os responsáveis. Câmeras de segurança captaram a passagem dos veículos pela zona rural de São Mateus, o que deu início ao cerco policial.
Organização Criminosa Identificada
As investigações apontaram a participação de membros de uma organização criminosa que já vinha atuando em propriedades rurais de São Mateus e Pancas. Entre os suspeitos, A. de O. R., conhecido como “Teixeirão”, foi identificado como um dos líderes do grupo. Ele e outros três suspeitos – G. E. S., J. H. da S. O. e S. Q. M. C. – foram interceptados após uma tentativa de fuga em Pedro Canário.
Prisão e Materiais Recuperados
Durante a abordagem, foram encontrados diversos itens roubados, como bombas de irrigação, fungicidas e ferramentas, que foram reconhecidos pelas vítimas. Além disso, uma operação em Jaguaré resultou na apreensão de um revólver calibre .32 na residência de um dos envolvidos. Testemunhos e confissões reforçaram a participação do grupo no crime.
Desdobramentos
Todos os detidos foram apresentados à autoridade policial para as devidas providências legais. As investigações continuam para identificar outros possíveis integrantes da quadrilha e recuperar itens ainda desaparecidos.
O caso destaca a eficiência das forças de segurança em ações integradas e reforça a importância da denúncia e colaboração da comunidade em crimes dessa natureza.
