Um dos pontos da Lei das estatais que prevê quarentena de 36 meses para dirigentes políticos e partidários corre risco de ser praticamente extinta. Isso porque a câmara dos deputados aprovou – a toque de caixa – na noite de ontem (13), redução de 97% no período da quarentena para esses dirigentes.
A quarentena atual é de 36 meses e com a alteração passa para apenas 30 dias. A mudança abre caminho para que o presidente eleito, Lula, indique aliados para postos-chave nas estatais – como o ex-ministro Aloizio Mercadante, anunciado nesta terça por Lula para presidir o BNDES.
Esse mecanismo de quarentena foi criado para blindar as estatais das interferências políticas e foi uma Lei proposta e aprovada ainda no governo Temer.
O projeto que altera a lei contou com apoio de parte da bancada que apoia o presidente Bolsonaro. Dentre eles, segundo o portal “o antagonista” estão Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro. Na bancada capixaba, votaram a favor: Amaro Neto, Da Vitoria e Helder Salomao. Votaram contra: Evair de Melo, Felipe Rigoni Lauriete e dra Soraya Manato.
Errata: Havia sido divulgada anteriormente pelo portal Metropoles e O Antagonista, uma lista onde constavam nomes de alguns deputados capixabas que teriam votado a favor da proposta Mercadante. A lista, era de outra votação, e portanto estava errada. Ela também constava nessa matéria mas já foi corrigida.